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A Associação Brasileira dos Transplantados de Coração e Portadores de Insuficiência Cardíaca Congestiva – ICC “Salve o Coração” é uma instituição sem fins lucrativos e foi fundada em 31/07/2007 por um grupo de pacientes transplantados cardíacos com a finalidade de orientar aos transplantados pós cirurgia sobre os benefícios concedidos pela Legislação Brasileira. Nossa missão é promover a melhoria da qualidade de vida das pessoas portadoras de ICC e Transplantadas Cardíacas, esclarecer e também incentivar a “Doação de Órgãos para transplantes.
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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

BOAS FESTAS













O ano de 2012 foi muito importante para nós , que pudemos contar com a sua colaboração, apoio, participação, e dedicação. 
Desejamos que esta parceria tão proveitosa continue em 2013.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

CONVOCAÇÃO 2012



É com muita satisfação que a ABTC convoca os transplantados de São Paulo, familiares, amigos e equipes médicas, para a II Caminhada que estamos organizando com o apoio do INCOR , da Prefeitura da Cidade de São Paulo e colaboradores que nos apoiam.

Ela será realizada no Parque do Ibirapuera, no dia 11 de novembro de 2012, às 10h e o nosso trajeto percorrerá a Alameda do Planetário e é de lá que partiremos.

Não importa seu ritmo de caminhada, nem de que órgão você é receptor, nem o seu hospital! Venha juntar-se a um grupo de pessoas que agradecem diariamente a esta continuidade de vida, que foi proporcionada por um gesto mais do que nobre - a doação de órgãos.

A caminhada do ano passado foi um sucesso! Com a sua a presença, temos certeza que esta será também.

Todos são bem-vindos! se você estiver legal de saúde, leve sua bike, patins, skate, mas não desanime se estiver apenas retomando os seus passos, todos passamos por isso e queremos juntos celebrar a vida.

Informações: (11) 2943 - 9000

Não deixe o fio da vida se partir! 

Abraços!

Saiba mais sobre o evento de 2011 em: 




quarta-feira, 13 de junho de 2012

PRESIDENTE DA ABTC DISCURSA NA CAMARA MUNICIPAL DA PRAIA GRANDE














O Presidente da ABTC Roberto de Jesus Sant Anna discursou neste ultimo dia 11/06 na Câmara Municipal da Praia Grande onde enfatizou sobre a importância da doação de órgãos para transplantes.

terça-feira, 5 de junho de 2012

terça-feira, 29 de maio de 2012

Brasileiros mudam hábitos e levam vida saudável após sofrer infarto

http://glo.bo/I1PQbp

O Hospital do Coração, em São Paulo, em parceria com o Ministério da Saúde, criou dieta para ajudar quem precisa proteger a saúde do coração.

A noite trouxe tranquilidade para a enfermeira Rosemere depois de um longo dia de trabalho. Já em casa, era hora de relaxar. Mas em vez do descanso merecido, um susto. Uma reviravolta que ia deixar marcas para a vida toda.
"Eu acordei com uma dor forte nas costas. Achei que eram gases. Tomei remédio, mas não passou. No dia seguinte, fui até o hospital. E, aí, os médicos me disseram que era dor na coluna", lembra a enfermeira Rosimere.
Mas não era coluna. Foi a dor de um infarto. Só descoberto uma semana depois. A enfermeira do Rio teve sorte. Naquela noite Rosimere poderia ter morrido dormindo.
Milagre? Rosimere, hoje, esbanja saúde. E o mais importante: exercita uma nova maneira de viver. "Antigamente meu coração disparava, hoje em dia os batimentos cardíacos são normais".
O santo remédio para se sentir assim: se cuidar!

"No caso da Rosimere especificamente foi um conjunto de fatores que a levou a ter um ataque cardíaco. O estresse, estar acima do peso, uma alimentação não adequada e o sedentarismo. Ela não fazia nenhum tipo de atividade fisica", analisa Cynthia Magalhães, diretora médica do Instituto Nacional de Cardiologia RJ.
"Daqui para a frente creio que isso não vai acontecer mais", acredita Rosimere.
A chance de uma vida nova. Quantos já encontraram esse caminho?
O petroquímico Valdir também passou maus bocados. O que aconteceu ao homem de Santo André que deixou a família tão assustada?
Ele nunca foi considerado obeso. Sempre fez exercícios físicos, praticou esportes e, mesmo assim, a batida do coração do Valdir entrou em descompasso.
Era infarto. No meio da partida de tênis, o coração parou. E parou por quê?
Conhecemos Valdir em um fim de semana dos mais saudáveis. Um novo homem, sem exageros. Valdir conta no que mais exagerava: "Eu acho que era mais doce. Meu pecado maior. Minha gula maior sempre foi doce. A esposa tem uma habilidade para fabricar bolos”, conta Valdir.
Agora, em vez do bolo é o peixe que vai para o forno. E para acompanhar?
"Fruta, legume, salada, cereal, aveia, pão integral, iogurte desnatado, leite desnatado”, conta a mulher Luci Cavalcanti.
Ah, se o cardápio fosse assim antes. Por causa da dieta gordurosa, uma das artérias de Valdir chegou a ficar 90% entupida.
No prato, agora, só porções de saúde. E não só para dele. As frutas, cortadas no maior capricho, foram a estratégia do Valdir para despertar o interese da família toda por novos sabores.
"A gente não tinha o hábito de ficar comendo fruta”, explica a mulher.
A mulher e as duas filhas do Valdir apoiaram, experimentaram e não largaram mais a nova dieta com medo do infarto. Medo, às vezes, é o que falta para o primeiro passo. Aos poucos a mudança de hábitos melhora a confiança e fortalece o coração. Segundo os médicos, de cada dez infartos, nove poderiam ser evitados com medidas de prevenção.
"Agora estou cheia de alegria porque estou com o meu coração”, comemora a aposentada Risoleida.
Depois de atravessar um século inteiro na batida perfeita, o coração da aposentada fraquejou. Ela precisou passar por um pequeno procedimento há dois anos para ter o velho vigor de volta.
É a comemoração de quem escolheu, muito cedo, o caminho para a vida longa. Ela tem 105 anos. A filha, Maria Luiza, 80. Vivem juntas em Copacabana. Duas gerações e uma energia de dar inveja. Quem nasceu no tempo de dona Risoleida, não esperava viver tanto. A expectativa de vida não chegava a 35 anos no início do século passado. "Nasci no dia seis de outubro de 1906”, diz dona Risoleida.
Aos 33 anos, a enfermeira que só descobriu o infarto uma semana depois de passar mal, ainda viveria fortes emoções. Ela engravidou após um infarto. "Eu infartei em 98 e aí, três meses após eu engravidei", lembra Rosimere.
Segundos os médicos, Rosimery nao poderia ficar grávida. Ela explica que foi uma gravidez de risco. Mas hoje o filho comemora por ver a mae firme e forte. "Ah mamãe, eu te amo”, declara o filho Vinícius Macedo.
"A mulher se preocupa com a saúde dos filhos, com a saúde do marido, e ela fica em último lugar. Ela não lembra que também tem um coração que pode adoecer", observa Cynthia Magalhães, diretora médica do Instituto Nacional de Cardiologia do RJ.
Rosimery tem mesmo muitos motivos para festejar. "O infarto do miocárdio é a maior causa de morte entre as mulheres. Ele mata mais do que o câncer de mama”, afirma a médica.
E atenção homens e mulheres: um terço das pessoas, no Brasil, morre de doenças cardiovasculares. Mais do que o dobro de mortes por câncer", explica Raul Dias dos Santos, cardiologista Incor de SP.
"A mulher sofre a consequência da dupla jornada. Ela trabalha fora, ela trabalha em casa, ela cuida de todo mundo mas ela não cuida dela", analisa o cardiologista.
"Nós fizemos uma pesquisa em quase 10 mil pacientes, a mulher controla o colesterol pior do que o homem", completa Raul.
O cardiologista também analisa o coração do homem no Brasil: "O homem acha que é indestrutível! Isso é uma das coisas que existem mesmo: ‘só vou no médico morrendo, não quero saber da pressão se está alta se meu colesterol nao está’. Isso é uma realidade".
Valdir, que abusava dos doces, é um dos alunos mais aplicados de uma turma
que aprende uma lição importante. A comida do dia-a-dia pode ser um risco ou garantia de saúde para quem já teve ou não quer ter um infarto.
Por isso, o Hospital do Coração, em São Paulo, em parceria com o Ministério da Saúde, criou uma dieta, não para emagrecer e, sim, para proteger o coração. A dieta cardioprotetora.
E dá para comer de tudo. Corações na mesa: verde, amarelo e azul. Cores da bandeira do Brasil. O que elas representam? No grupo verde, alimentos que não pesam muito na balança. Dá para abusar um pouco nas quantidades.
Já no amarelo, atenção com o que vai para o prato. Azul, cuidado. Escolha com moderação o que vai comer. Apesar de tentador, tudo desse grupo tem mais gordura e colesterol.
A dieta que protege o coração foi inspirada na dieta mediterrânea, só que usa produtos brasileiros. Foi elaborada com os alimentos mais consumidos e mais fáceis de serem encontrados em todo o país.
É resultado de uma pesquisa inédita que recrutou 120 pessoas. E pode ser usada em todas as refeições. “É uma combinação certa, na qualidade e na quantidade que vai poder diminuir fatores de risco. Fibras, vitaminas, minerais, que são importantes para o bom funcionamento do organismo”, explica a nutricionista Andrea Galante.
No restaurante do Hospital do Coração, onde são servidas refeições para os médicos, funcionários e parentes dos pacientes, a preocupação com o coração é total.
A mesa de sobremesa têm frutas e doces - diet e normal. No buffet de salada, fartura: são vários pratos. Tem até mandioca frita. Ao lado, verdura no vapor. O arroz é com lentilha e cebola frita por cima.
E por último, carne no espeto, que á kafta. Qual será a combinação mais saudável? Consultamos uma nutricionista do Hospital. Ela explica que é possível comer de tudo. “Dependendo da quantidade que você for comer e da combinação que você fizer". E afirma que até a mandioca frita está liberada. "Até a mandioca frita e a cebola frita. vai dependender da quantidade" afirma Angela Ferreira.
Ela monta os pratos respeitando os limites da dieta cardioprotetora. Fartura de alimentos do grupo verde, salada. Quantidades pequenas do amarelo, que no caso são lentilha e arroz. E porções ainda mais reduzidas do grupo azul, madioca e carne.
E como equilibrar as quantidades? Quando se quer mais mandioca no prato, por exemplo, o arroz deve ser evitado. Para comer de tudo, tem que ser um pouquinho de cada coisa.
O almoço tem em torno de 400, 500 calorias.
Valdir cultiva novos hábitos até no quintal de casa. Ele plantou temperos para não usar mais nada artificial. Então, como vai o coração, Valdir? "O colesterol bom subiu o colesterol ruim caiu ainda mais. Sempre lembrando que eu tomo medicamentos", conta Valdir.
Ele admite que a dieta ajuda bastante. "A minha esperança é ter muitos anos pela frente. Tem muitas coisas para ver e acontecer ainda: netos, por exemplo, formatura das filhas”.
Dona Risoleida é o equilíbrio em pessoa. Conquistou a harmonia em mais de um século de vida. "É uma calça para costurar, é uma bainha para fazer”, diz a aposentada.
Ainda hoje, falou em trabalho é com ela. Será que tem receita para uma vida assim? Cenoura, agrião, alface e beterraba. Invadimos a cozinha para saber qual é a dieta da matriarca.
A filha Maria Luiza é a companhia carinhosa e constante. E faz todos os gostos da mãe. "Olha, eu não faço extravagância. Eu não gosto de doce. Entre um doce e uma fruta eu prefiro uma fruta”, conta a aposentada.
A mesa é colorida, variada. As porções, comedidas. E tal mãe, tal filha. Ela conta que nunca foi de encher o prato.
Pequenas porções, grandes doses de saúde no prato! A enfermeira Rosimery aprendeu e ensina ao filho Vinícius. Mas é difícil resistir às tentações.
Por enquanto ela ainda não conseguiu convencer o filho a comer bem. “Nesta idade você já sabe como é que é”, diz a enfermeira.
Vinicius não come chuchu, beterrada, alface e nem brócolis.
"Quanto mais cedo começar, melhor! A doença do coração começa quando você é jovem. Só que ela vai se manifestar mais tarde. Então, se você desde pequeno souber e combater os fatores de risco, vai fazer muita diferença", explica Raul Dias dos Santos, cardiologista do IncorSP.
Corações no ritmo em todas as histórias que encontramos.
Há dois anos Maria Luiza estranhou a falta de ânimo da mãe. Uma das válvulas do coração centenário de Dona Risoleida deu sinais de cansaço, o que dificultava a passagem de sangue.
Mas em vez de uma cirurgia convencional, com corte do peito, ela passou por um procedimento bem mais simples. Com a ajuda de um catéter, os médicos introduziram uma espécie de balão dentro da válvula com defeito.
"A mulher tem umas artérias coronárias mais finas. Mais suscetíveis à doença", explica Cynthia Magalhães.
A recuperação foi rápida. Dona Risoleida renasceu: "Eu fiquei mais animada para viver, tenho mais vontade de fazer as coisas", diz dona Risoleida.
"Alimentação e atividade física, isso depende da gente", diz Valdir.
No que depender de Rosimere, ela quer mais gente com vida nova.
Além da própria experiência, aprendeu uma terapia alternativa para ajudar as pessoas. Rosemery diz que hoje em dia o coração vem em primeiro lugar.
Quinta-feira, logo depois do carnaval, 10h30. Será que Rosimere tem ânimo para cuidar do coração? Para saber se ela está fazendo mesmo os exercícios físicos, nós voltamos à academia de ginástica do hospital para ver se Rosimere estava lá, e ela estava.
"Não pode parar, tem de ser para vida toda”, destaca o cardiologista Daniel Kopiler

Número de transplantes no Brasil mais que dobrou na última década

http://glo.bo/IbayEO
O Brasil atingiu a marca de 23.397 transplantes em 2011. Apesar do avanço, 48% das famílias ainda não aceitam a doação de órgãos.
O Brasil atingiu a marca de 23.397 transplantes em 2011, um número recorde. Em uma década, o país mais que dobrou o número de cirurgias - o aumento foi de 124% em relação a 2001, quando foram realizados 10.428 procedimentos.
O Profissão Repórter desta terça-feira, 24 de abril, mostrou casos emocionantes de transplantes de órgãos que ilustram essa estatística. Durante cerca de dois meses, os repórteres Thaís Itaqui e Rafael Batista acompanharam a expectativa dos pacientes do Instituto do Coração, em São Paulo, que enfrentam uma longa espera e acabam fazendo do hospital uma extensão de suas casas. A reportagem testemunha um transplante feito num paciente que há nove meses esperava por um coração.
Veja reportagem especial sobre crianças
No Ceará, um dos quatro estados que mais fazem transplantes no país, os repórteres Fernando David e Gabriela Lian acompanharam de perto o trabalho da Central de Transplantes. Inaugurada em 1998, a instituição está presente em vários estados do Brasil e viabiliza o caminho entre o órgão e o paciente que necessita de transplante. A equipe do programa acompanha o transporte de dois rins que seguiram de Fortaleza para Recife.
Acompanhe o programa também pelo Facebook e pelo Twitter.
Felipe Bentivegna e Danielle França foram a Santa Catarina, estado com o maior número de doadores, e mostram a rotina de uma equipe de enfermeiras e assistentes sociais do Hospital Governador Celso Ramos. São eles que fazem o pedido de doação de órgãos para pessoas que acabaram de perder um parente. Um momento delicado, mas fundamental para o pacientes que necessitam do transplante.
http://glo.bo/IbayEO
 

sábado, 7 de abril de 2012

PRESIDENTE DA ABTC É HOMENAGEADO NA CÂMARA MUNICIPAL DE GUARULHOS

O PRESIDENTE DA ABTC ROBERTO DE JESUS SANT´ANNA FOI HOMENAGEADO NA CÂMARA MUNICIPAL DE GUARULHOS NO ÚLTIMO DIA 19 DE MARÇO DE 2012.
A HOMENAGEM DEU-SE EM VIRTUDE DO PRESIDENTE ESTAR LEVANDO A INFORMAÇÃO SOBRE A IMPORTÂNCIA DA DOAÇÃO DE ÓRGÃOS PARA TRANSPLANTES.
NA OPORTUNIDADE RECEBEU OS CUMPRIMENTOS DO RENOMADO DR. WILLIAM ABRAÃO SAAD CIRURGIÃO QUE REALIZOU OS PRIMEIROS TRANSPLANTES RENAIS DO ESTADO DE SÃO PAULO, LOTADO NO HC





segunda-feira, 5 de março de 2012

ABTC PARTICIPA DE EVENTO IMPORTANTÍSSIMO


O representante legal da ABTC Associação Brasileira dos Transplantados de Coração e portadores de Insuficiência Cardíaca Congestiva - ICC participou do lançamento da Pré Candidatura do Dr. Luiz Flávio Borges D´urso à Prefeitura de São Paulo juntamente com o Jornalista Sergio Osicran Pré Candidato a Vereador pelo Estado de São Paulo. Na foto acima o Presidente da Executiva Estadual do PTB Deputado Estadual Campos Machado, Sr. Alexandre Aveiro, o Presidente da ABTC Roberto Sant Anna, o Dr. Luiz Flávio Borges D´urso e o Dr. Octacilio de Oliveira Andrade Jr.

PRESIDENTE DA ABTC DISCURSA NA COMARCA DE COTIA

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO ROQUE

 Presidente da ACAAPESP do Município de São Roque Edenilson Correia reunido com o Presidente da ABTC Roberto de Jesus Sant Anna e a diretoria da ACAAPESP São Paulo Sr. Marcos Rocha e Claudimir Ferreira.

CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO ROQUE RECEBE PRESIDENTE DA ABTC

O Presidente da ABTC - Associação Brasileira dos Transplantados de Coração e portadores de Insuficiência Cardíaca Congestiva - ICC - Salve o Coração Roberto de Jesus Sant´Anna juntamente com a diretoria executiva da ACAAPESP estiveram no ultimo dia 06/02 no município de São Roque onde fecharam uma parceria política Social.
Na Câmara dos vereadores da cidade o então presidente da ACAAPESP recém empossado Edenilson Correia enfatizou da importância de uma associação como a ABTC na sociedade como um todo e apoiou totalmente a ação. A parceria esta feita.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

ABTO - Doação de órgãos: legislação atual é à prova de tráfico, dizem especialistas

Reconhecido internacionalmente, processo de doação em casos de morte encefálica e transplante de órgãos no Brasil é rígido e seguro
Fonte: iG
Notícia publicada em: 19/10/2011
Autor:
Yara Achôa
Os números de doação de órgãos para transplantes são representativos. Em 2011, a taxa média de doadores no Estado de São Paulo, por exemplo, por milhão de população é de 19,5 – índice superior ao de países como a Argentina (14,3), cuja população estimada é semelhante à do Estado mais populoso do País.
Até 15 de setembro, segundo balanço da Secretaria de Estado da Saúde com base nos dados da Central de Transplantes, foram feitos 49 transplantes de coração, 89 de pâncreas, 1004 de rim, 420 de fígado e 21 de pulmão. Os dados não computam transplantes entre vivos.
O tema doação, porém, ainda gera dúvidas. E levanta receios, especialmente diante de casos como o do julgamento de três médicos de Taubaté, cidade do interior de São Paulo, acusados provocar a morte de quatro pacientes entre setembro e dezembro de 1986. Segundo denúncia do Ministério Público, os médicos usavam diagnósticos falsos de morte encefálica para extrair os rins dos pacientes vivos, para fins de transplante.
Considera-se potencial doador de órgãos todo paciente com morte encefálica. As principais causas são traumatismo craniano, acidente vascular cerebral (hemorrágico ou isquêmico) e tumor cerebral primário.
“Embora o coração continue batendo por algumas horas ou até dias, com a morte encefálica – quando uma área do cérebro chamada de tronco cerebral não tem mais atividade – o paciente não é mais considerado vivo. Só nesses casos podemos utilizar os órgãos para transplantes”, diz o médico Luiz Augusto Pereira, coordenador da Central de Transplantes da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo.
“O coração continua batendo com a ajuda de aparelhos e medicações específicas para manter a irrigação e conservar os órgãos. Com a morte encefálica, não há a menor possibilidade de reversão do quadro”, esclarece Ben-Hur Ferraz-Neto, presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO).
Antes de 1991 – quando o Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou o protocolo do diagnóstico de morte encefálica – as instituições e equipes que trabalhavam com captação e doação de órgãos para transplantes se baseavam em legislações internacionais.
“O protocolo brasileiro para diagnóstico de morte encefálica é extremamente rigoroso, mais do que em outros países. Tudo para que se tenha absoluta segurança”, diz Pereira.
O processo da captação do órgão e seu encaminhamento para transplante é demorado – pode levar até 24 horas. Primeiro porque para o diagnóstico de morte encefálica são feitos dois exames clínicos, por dois médicos diferentes e sem nenhuma ligação com a equipe de transplantes, com intervalos de seis horas entre eles, além de um exame gráfico, que comprove que não existe mais irrigação do cérebro.
“Em alguns países, como a Inglaterra, só o exame clínico é suficiente para o diagnóstico de morte encefálica”, diz Ferraz-Neto.
Após a constatação da morte, a família do paciente é procurada. Por meio de uma entrevista, os parentes – de até segundo grau – podem optar ou não pela doação.
“A idade média de doadores após morte encefálica em São Paulo é de 40 anos. Ou seja, é uma pessoa jovem, geralmente vítima de uma morte súbita. É um momento extremamente difícil para a família”, explica Pereira.
Após a autorização, são feitos diversos exames no doador e só então é acionado o Sistema Nacional de Transplantes. O Brasil tem hoje um dos maiores programas públicos de transplantes de órgãos e tecidos do mundo. Com 548 estabelecimentos de saúde e 1376 equipes médicas autorizados a realizar transplantes, o Sistema Nacional de Transplantes está presente em 25 estados do país, por meio das Centrais Estaduais de Transplantes.
“Temos uma legislação absolutamente segura e transparente para dar credibilidade a todo o processo. Somos exemplo de política de saúde pública nacional e temos reconhecimento internacional. Desde a criação do Sistema Nacional de Transplantes, em 1997, não houve nenhum caso suspeito de tráfico de órgãos. Se aconteceu no passado certamente as pessoas pagarão por isso”, finaliza Ferraz-Neto.

domingo, 29 de janeiro de 2012

PRESIDENTES EM AÇÃO

O Presidente da ABTC Sr. Roberto de Jesus Sant Anna juntamente com o Presidente do Ajax Futebol Clube o maior time de vázea do Brasil Sr. Francisco Prince (KIKO) formaram parceria, onde o Sr. KIKO colocou-se a disposição da ABTC inclusive para a 2ª Edição de sua Caminhada.

FUTURO PREFEITO DO MUNICÍPIO DE FERRAZ DE VASCONCELOS VESTA CAMISETA DA ABTC

O futuro Prefeito da cidade de Ferraz de Vasconcelos Sr. José Izidro Neto reunido com o Presidente da ABTC Sr. Roberto de Jesus Sant Anna, vestiu literalmente a camiseta da instituição e informou que toda a ajuda que for necessária será encontrada junto aos munícipes da localidade.

PRESIDENTE DA ABTC NA CAMARA MUNICIPAL DE FERRAZ DE VASCONCELOS

O presdiente da ABTC Roberto de Jesus Sant Anna juntamente com o Jornalista do Povo Sergio Osicran foram recebidos na Camara Municipal de Ferraz de Vasconcelos pelo Grupo G7 - Vereadores da Casa onde fecharam uma parceria importantíssima.

PRESIDENTE DA ABTC E PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO MÃES DA SÉ FECHAM PARCERIA

O Presidente da ABTC Roberto de Jesus Sant Anna e a Presidente da Associação Mães da Sé Sandra Moreno Germano fecharam uma parceria onde ambas as instituições lutarão ombro a ombro em prol de ambas instituições. Esta parceria será de grande valia pois a divulgação entre ambas será feita integradamente.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Instituto do Coração fará primeiro transplante com pulmão regenerado

O primeiro transplante de pulmão no Brasil com órgão que passou por um processo de regeneração deve ser feito a qualquer momento pelo Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Para isso, basta que apareça um órgão doado por paciente com morte cerebral.

Para o procedimento, já foram vencidos todos os trâmites necessários à adoção da técnica desenvolvida na Suécia, bem como já foi dada a autorização pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep).

Com esse avanço da medicina brasileira, surge um novo alento a 140 pacientes de todo o país que precisam receber um pulmão novo para continuar vivos. Metade desse universo está na fila de espera do InCor. 'A nossa expectativa é que possamos aumentar o número de transplantes de pulmões e, consequentemente, beneficiar o maior número de pacientes que estão aguardando na fila de espera. Infelizmente, nós perdemos uma parte expressiva desses doentes por não conseguir o órgão', revelou o diretor do Programa de Transplante de Pulmão do InCor, Fábio Jatene.

Ele prevê que, com a nova técnica, a média atual de intervenções, entre duas a três por mês, poderá dobrar no médio prazo. Por ano, são feitos em torno de 20 transplantes, podendo chegar, numa primeira etapa depois da nova técnica, a 40 casos. Jatene explicou que, ao serem incluídos na lista dos pacientes passíveis de serem os receptores, esses pacientes têm chance de viver por mais dois ou três anos. Com a cirurgia, há uma sobrevida média entre 70% a 75% dos casos em sete anos, além de uma sensível melhora da qualidade de vida.

De todos os transplantes, o de pulmão é o mais complexo e a grande dificuldade está na captação dos órgãos. Apenas entre 5% a 10% das doações são de fato aproveitadas porque o pulmão se deteriora muito rapidamente e está mais sujeito a contaminações pelo contato com o exterior. Do total de cerca de 90% rejeitados, estima-se que 30% possam passar pelo processo de regeneração.

Jatene acredita que, em pouco tempo, essa técnica possa ser levada para os demais centros médicos que hoje fazem os transplantes de pulmão no país. São ao todo três: o de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, responsável pela primeira cirurgia de transplante de pulmão da América Latina, em 1989; o de Minas Gerais e o de Fortaleza, no Ceará.

O cirurgião observou que os profissionais do InCor foram estudar a nova técnica na Suécia, há cerca de oito anos, na mesma época em que um grupo canadense de médicos foi aprender como era feita a recuperação do pulmão para implante no receptor. No Canadá, a técnica já é adotada e a experiência bem sucedida soma 30 cirurgias com órgão recuperado.

A técnica consiste na utilização de uma solução líquida introduzida, lentamente, por meio de cânulas na artéria e na veia pulmonar como forma de reduzir ou eliminar o edema, o inchaço, que impede a troca gasosa do organismo e é um dos principais obstáculos ao aproveitamento do pulmão retirado de um paciente com morte encefálica. O medicamento faz, assim, uma espécie de higienização do órgão.

'Do lado dos vasos pulmonares, existem alvéolos que são inundados e, à medida se consegue uma solução que atraia o líquido de volta, você seca o alvéolo. Se a solução for interosmolar, ela consegue atrair e reabsorver o líquido e, com isso, reduzir o edema', esclareceu Jatene, lembrando que esse edema não é só no alvéolo, mas no espaço em volta na área denominada de interstício.

'Se os pulmões tem boas condições, eles são utilizados para o transplante na hora da atuação. Mas existem casos em que esses pulmões não estão em boas condições. Na maior parte das vezes, por excesso de líquido, que nós chamamos de edemar pulmonar, ou por infecção. Nos casos de excesso de líquido, já se sabe que podem ser recondicionados, retirando o líquido', esclareceu Jatene. Segundo ele, esse processo leva em média de duas a três horas.

Para a presidente da Comissão de Doença Pulmonar Avançada da Sociedade Brasileira de Pneumonologia e Fisiologia, Valéria Maria Augusto, a possibilidade de se efetuar essa restauração deverá ajudar a resolver 'um problema muito grave que é a de tornar o pulmão viável para a doação', um dos maiores entraves para um número maior de transplantes do órgão.

Ela explicou que 99,9% dos transplantes ocorrem a partir de uma doação obtida de uma pessoa com quadro de morte encefálica. 'Quando chega o diagnóstico de morte encefálica, o órgão já está bastante afetado. E nosso critério de profilaxia para transplante é assim: se ele tem mais de 48 horas de tubo [paciente que foi entubado para a ventilação artificial]'. A entubação, segundo a médica, é um indício da probabilidade de infecção e, se isso se confirmar, a utilização do pulmão em questão já é descartada.

Segundo Valéria, mais da metade dos transplantes de pulmão são em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica. O InCor informou que, dentre as enfermidades tratadas com essa intervenção, estão os casos de enfisema e fibrose pulmonar, além de hipertensão pulmonar e fibrose cística.